📰 A Imprensa Evangélica e o Chamado de Educar pela Verdade
“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 17:17)
Em 5 de novembro de 1864, nascia o primeiro jornal protestante do Brasil: a Imprensa Evangélica.
Pequeno em tiragem, mas imenso em propósito, esse periódico foi uma semente de reforma plantada em solo brasileiro. Ele não buscava aplausos nem manchetes. Buscava a verdade e, pela verdade, a transformação de mentes e corações.
A Imprensa Evangélica foi mais do que um veículo de comunicação. Foi uma escola de fé e consciência, um púlpito impresso que proclamava o Evangelho e desafiava a ignorância espiritual.
Numa época em que a educação era privilégio de poucos e a Bíblia era muitas vezes fechada aos olhos do povo, ela abriu caminhos.
Com coragem, ensinou que ler a Palavra é libertar a mente, e ensinar é cooperar com o próprio Deus na formação do caráter humano.
A educação cristã reformada nasce da convicção de que toda verdade é verdade de Deus, e que o conhecimento verdadeiro começa com a reverência.
Calvino dizia que “o coração do homem é uma fábrica de ídolos”, e que só a luz da Escritura pode iluminar o pensamento humano.
Por isso, para o cristão, ensinar não é um ato neutro, é um ato de fé, de adoração e de serviço.
Quando os missionários presbiterianos trouxeram escolas e publicações ao Brasil, trouxeram também um ideal:
Educar para a glória de Deus.
Essa é a essência da educação cristã reformada: formar mentes cativas à Palavra e corações moldados pela graça.
Em um mundo que valoriza diplomas, mas despreza virtudes, nossas escolas são chamadas a lembrar que sabedoria não é apenas o acúmulo de informação, mas a capacidade de ver o mundo à luz da cruz.
A Imprensa Evangélica não foi apenas o primeiro jornal protestante; foi a primeira escola pública da mente cristã brasileira.
Cada artigo, cada editorial, era uma lição de teologia prática, de cultura redimida e de cidadania sob o senhorio de Cristo.
Ela ensinava que liberdade não é ausência de limites, mas a obediência consciente à verdade.
O mesmo chamado ecoa hoje nas escolas da ANEP IPB.
Cada sala de aula, cada professor e cada estudante são páginas vivas da continuidade dessa história.
Somos herdeiros de um povo que acreditou que Deus se revela não apenas no culto, mas também no estudo; que o Evangelho não é inimigo da razão, mas seu fundamento.
Por isso, comunicar é também ensinar, e ensinar é evangelizar.
A caneta do professor é instrumento de graça, assim como o púlpito do pregador.
A lousa é o altar onde o saber se curva diante da sabedoria divina.
Em tempos de tecnologia, velocidade e desinformação, a Imprensa Evangélica ainda fala.
Fala às escolas, dizendo:
“Eduquem com fidelidade.”
“Comuniquem com verdade.”
“Formem mentes que glorifiquem a Deus.”
Nossa geração tem o privilégio e a responsabilidade de continuar o que eles começaram.
As escolas cristãs reformadas são, hoje, a nova imprensa evangélica do século XXI, não impressa em papel, mas gravada em vidas.
Enquanto houver professores que amam a verdade e alunos que buscam a sabedoria que vem do alto, o ideal da Imprensa Evangélica continuará vivo.
“A educação cristã é a mais alta expressão do amor à verdade, e a verdade é o reflexo mais puro do caráter de Deus.”
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Equipe ANEP - Associação Nacional de Escolas Presbiterianas