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Não é raro ansiarmos por atenção, desejarmos ser ouvidos, ansiarmos por uma palavra de conforto e de estímulo. Em tempos de isolamento social, vimos a necessidade e tivemos, com uma frequência bem grande, esse sentimento: o desejo de sermos acolhidos!

É importante lembrar-se de que não apenas nós, mas todas as pessoas, de nosso convívio direto ou não, desejaram o mesmo. Por isso, chamo você a refletir sobre a necessidade de, na medida do possível, “acolher” as pessoas de sua comunidade escolar.

Alunos, professores, colaboradores, pais, enfim, todos os envolvidos no processo escolar precisam ser acolhidos, ouvidos, respeitados e, atendidos, da mesma forma como você gostaria de ser tratado.

“Amar ao próximo como a nós mesmos” é ter sentimentos de compaixão, bondade, benignidade e longanimidade. Ou seja: fazer ao outro o que gostaríamos que fosse feito a nós!

A volta às aulas presenciais, quando ocorrer, será uma excelente oportunidade de praticarmos a tão comentada “empatia” propalada pela BNCC. Teremos a chance de desenvolver, primeiramente em nós, as habilidades socioemocionais que temos como recomendação ensinar aos alunos.

Convém lembrar-se de que o ensino poderá ser muito mais efetivo, na medida em que estabelecermos vínculos de amor, respeito e compreensão pelo outro e por suas necessidades.

Ao programar a volta presencial e planejar as atividades prioritárias, não podemos nos esquecer de colocar, no topo da lista, momentos e atividades de acolhimento.

Ensinar conteúdos com excelência e ensinar atitudes pelo exemplo, é nossa missão!

Convido, você, a superar todas as expectativas, tornando-se “padrão”, ou seja, modelo a ser seguido na prática educacional.

"(...) mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar(...) Não desprezes o dom que há em ti (...)" (1 Timóteo 4:12-14)

Débora Oliveira é consultora de Inteligência Pedagógica.