Educador: vocação, paixão e propósito

“É preciso acrescentar à inspiração a informação, à vocação a profissão, à imaginação o sentido do real” (Émile Planchard)

A tarefa de educar é sublime, prazerosa e das mais importantes, pois nos permite não apenas ensinar, como também aprender! E quando se trata de educadores cristãos, temos ainda a acrescentar que é chamado e vocação!

Somos chamados a fazer o trabalho; somos vocacionados para isso. Deus, a cada um, “dá diferentes dons, segundo a graça que nos é concedida” (Romanos 12.6) e devemos glorificá-lo com tudo o que temos, o que somos e fazemos.

Devemos também ter paixão pelo que fazemos. Colocar nosso coração no exercício de nossa função. Ao realizar nossa tarefa, devemos fazê-la intensamente, da melhor forma possível, pois a Bíblia nos orienta a: “tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens” (Colossenses 3.17).

“Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente”. (I Coríntios 12.31). Christopher Day, em seu livro "A paixão pelo ensino", diz que “ser apaixonado pelo ensino não é unicamente demonstrar entusiasmo, mas também exercer sua atividade de uma forma inteligente, baseando-se em princípios e valores”.

Que valores e princípios serão mais caros a um educador cristão do que os valores e os princípios bíblicos? Eles são o motivo da nossa paixão pela educação. São nosso compromisso e nossa razão de ensinar!

Finalmente, ao exercer nossa profissão, devemos fazê-la com propósito. É necessário que tenhamos bem claros nossos objetivos, a saber: promover a excelência acadêmica; contribuir para que os alunos desenvolvam seu potencial individual; encorajá-los a desenvolverem o espírito de cooperação, de solidariedade, de respeito próprio e respeito ao próximo; mas, sobretudo, ajudá-los a desenvolverem uma visão de mundo informada e transformada pelas verdades bíblicas.

Desta forma, cumpriremos o que nos recomendam as Escrituras: “(...) torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” e “Não te faças negligente para com o dom que há em ti”. (I Timóteo 4. 12 e 14 ).

Professor (a), nesse seu dia, o desejo de nosso coração e nossa oração é para que Deus o (a) capacite, oriente e sustente, fazendo “prosperar o trabalho de suas mãos”!

Feliz Dia do Professor!!!

Profa. Débora Oliveira, membro do Conselho de Administração da ANEP.
Consultora de Inteligência Pedagógica.